Silêncio que aflige a noite, que afeta nossos sentidos, retirando cada pitada de noção de um ambiente. Silêncio assustador que queima nossa mente, espanta consciência, atrai a sombra. Paredes mudas, sons do vento, desejo inconsciente que se torna consciente.
Visão e janela, portas trancadas, latidos de um cachorro que acabam com o silêncio. O menino que ali dormia, despertou assustado, sua adrenalina fora lançado pelo corpo, seu coração acelerou, o desespero o fez acordar. Olhou para os lados e não via ninguém próximo, seu cachorro estava na janela próxima à piscina, olhava para a rua, como se estivesse aproveitando a paisagem, suas orelhas em pé, ouvindo cada momento e percebendo o todo.
Um todo incompleto, uma piscina descartada, um espirito acabado, uma lembrança descontinuada, uma esperança de reajuste.
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