terça-feira, 5 de junho de 2012

Além da matéria, além da distância, além do toque...


Fotografia por Igo Lapa

Que sentimento mais puro é esse que eu sinto por você? Algo além do tangível, além do real. Não que esse amor seja irreal, muito pelo contrário.
Minha vida é contradição, um dia feliz, outro triste. Um dia bossa nova e o outro rock'n roll, mas o que permanece intacto e intocável é esse doce e puro amor.
Quando ouço tua voz, quando fecho os olhos e toco minha pele usando o máximo da minha imaginação e forçando minha mente a acreditar que são suas mãos percorrendo meus braços, meu pescoço... Quando passo os dedos nos meus lábios e é como se os teus estivessem me dando um beijo suave. Quando encosto minha cabeça no travesseiro e em meus sonhos consigo sentir sua pele encostada na minha, sua respiração forte nos meus ouvidos e seus braços me envolvendo suavemente como se estivesse zelando por meu sono...
Quando... quando... quando... Quando imagino essas coisas, consigo diminuir a distância entre nós e tu me faz escapar um sorriso bobo, despretensioso, mesmo que de longe.
O nome disso? Amor.
Texto por Raphaella Araújo 

A distância por muitas vezes não implica em um obstáculo para um sentimento, mas também na super valorização do mesmo. Amar, não é estar ao lado de alguém, não é dar ao outro tudo que se quer, não é ouvir o que se pede. Amar, vai de cada um para cada um, vai de um simples gesto a uma simples palavra. O amor, não é impossível, não é inexistente, não é dependente... É inconsequente e incoerente.

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