Era uma vez um menino sonhador que acreditava em fantasmas, monstros. Gostava de brincar em torno de uma árvore, com amigos imaginários, personagens de desenhos animados. Achava que tinha poderes, criava mundos. Uma criança feliz, por mais só que fosse. Sonhava no dia que se tornasse adulto, iria ter seu trabalho, sua casa, sua família, sua própria vida, seu próprio destino. Anos se passam, decepções familiares acontecem, conhece o significado da amizade e da falsidade. Descobre que o mundo não é tão feliz quanto parecia enquanto brincava em torno da árvore.
Dizia, que o mundo dos adultos não era feliz. Ele queria ser uma criança, sem preocupações, sem brigas, sem decepções. Não queria mais derramar uma lágrima por alguém, não queria perder o resquício de inocência existente em si. Seus olhos, antes mais abertos, onde via o tão-tão distante mundo, começaram a se fechar. Seus companheiros imaginários, esperavam-lhe reencontrar um dia, quando ele deixasse o mundo dos adultos.
Seus olhos cada vez mais se fecham, por mais difícil que esteja de aceitar a realidade, não quer deixar de acreditar nos sonhos, naquela vida e naquele possível mundo, onde não se preocupasse mais em querer chamar atenção.
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