Palavras que jamais deviam ser ditas são escritas. Sei como isso é difícil para mim, mas é uma das poucas formas que faço para expor e usar como escape para meus pensamentos, para meus sentimentos, que por mais de uma vez já foram sub-julgados. Dizem que a esperança é a última que morre, mas se assim for, minha vida já deva ter se extinguido já a muito tempo, não existe mais esperança muito menos sonhos que desejam ser conquistados, agora começo a tracejar um caminho igual ao passado, um caminho independente e finalmente tentando enfrentar meu medo e minhas dores.
Cicatrizes que não foram curadas, outras que apenas foram tampadas, uma forma de agir que precisa ser mudada. Vivo sempre para os outros, e não para com os outros, ou para mim, tudo isso em busca de uma aceitação inexistente e de forma inconsciente que se tornou consciente, invejosa e ambiciosa. Um desejo que já se tornou obsessão uma vez, destruindo a confiança e a chave de minha vida, a lealdade. É fato e concreto, dizer que não aceito isso, não aceita minha traição para com as pessoas, ainda mais quando tendo culpá-las pelos acontecidos.
Não entendo como tudo que passei afetou tanto assim minha forma de ser de um tempo para cá, seria o fato “crescer” mediante ao que você passou, assimilar de forma erronia os acontecimentos e as trapaças. Viver em uma ligeira auto-proteção, esta consciente e mesmo assim sabendo que não é saudável. Então, como fazer para aceitar e tentar mudar? Como fazer para perdoar o passado e os próprios erros? Quando seu coração está tão rasgado que até para junta-lo está sendo complicado.
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