É impressionante como algumas coisas nos assustam de um ponto de vista positivo. Você sai de casa com aquela forma de pensar básica, estressados após um longo dia de trabalho com problemas, mesmo imaginários e precisa de um ombro amigo para desabafar e tentar por sua mente em ordem. A questão é que esse amigo, é sua ex-namorada, alguém que você vive a basicamente cinco anos de amizade e que mesmo depois de um período conturbado se apresenta firmemente daquela forma de “Você pode contar comigo.”. O mais engraçado, é que essa pessoa lhe conhece de todas as formas possíveis, não precisa nem mesmo dizer o que tem que ela já sabe.
Muitas vezes, isso pode até ser interessante, lhe poupa trabalho de falar, mas o problema é por saber demais, você não consegue mentir, e sempre ela lhe joga coisa na cara pra fazer você acordar. Só que apenas faz isso, quando o ser demonstra aceitar o que está acontecendo.
Repara-se que muitas das amizades “fortes”, existentes, possuem uma ligação estranhamente “espiritual”, tanto no sentido literal, quanto no sentido “oculto” do substantivo (ou adjetivo, como bem entenderem). É um ponto de vista interessante se for parar para se estudar e no final, minha intuição diz que todos têm certa ligação, ao menos, 60% de minhas amizades verdadeiras são ligadas de alguma forma.
Mas o que isso tudo tem haver com a postagem? Bem, de maneira rápida e direta, seria para dizer que “Amizades verdadeiras não morrem, não desaparecem do nada” e mesmo nos piores momentos, as verdadeiras deixam o passado e resolvem ajudar, mesmo que seja lhe dando uma tapa na cabeça só por que você estava falando no telefone e disse “Certamente se você tivesse aqui me daria uma tapa na cabeça”.
Pode-se dizer que esse mês de março teve seus pontos tanto quanto muito altos – até ao ponto de chegar às estrelas – como também teve os pontos de chegar até o inferno, como normalmente digo. Amizades que se perderam, novamente (coisa que aos poucos já estou me acostumando.), amizades que se tornaram mais fortes outras que mantiveram amizades, mas se tornaram relacionamentos. Não sei necessariamente qual a resolução que tive desse mês que se passou, mas sei que tive um bocadinho de aprendizado, creio que possa passar este “tive um bocadinho” para algo mais amplo como “tivemos um bocado”, já que não fui o único que passou por esta “Grande Tribulação”, como a bíblia se refere a um momento no apocalipse.